.
à Thaíse, pela existência em minha vida
Eu também a esperei
Mesmo sendo tão inesperada
Eu não podia ser tia,
Não era parente
Mas a tomei como filha
A fiz afilhada
E eu meio madrinha
Queria ser fada
Fazê-la feliz
Fazer um mundo feliz e melhor para ela
Para eles
Não a quero sozinha
Quero um mundo de coisas
Várias coisas do mundo
Para você
Que inesperadamente
Brilha os olhos com meus contos,minhas poesias,
Não sabe você,
Oh doce personagem de um conto de fadas.
Feliz aniversário!!!!!!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ArDORES da Alma
Ao Adnan
Mesmo com os braços quebrados não estarei impedido de voar
Mesmo com os pés quebrados não estou impedido de traçar caminhos novos
Mesmo com a dor no corpo, não estou impedido de sorrir
Mesmo sem falar, ainda tenho o meu pensamento
Mesmo com limites tenho a minha imaginação
Mesmo desconhecido, já faço parte
E fazendo parte, já sou história
Mesmo deixando de existir, eu sou uma lembrança
E sendo lembrança, serei saudade
Sendo saudade, eu já voei e trilhei o melhor caminho
E ao invés de lágrimas, fiz-me sorriso...
Mesmo com os braços quebrados não estarei impedido de voar
Mesmo com os pés quebrados não estou impedido de traçar caminhos novos
Mesmo com a dor no corpo, não estou impedido de sorrir
Mesmo sem falar, ainda tenho o meu pensamento
Mesmo com limites tenho a minha imaginação
Mesmo desconhecido, já faço parte
E fazendo parte, já sou história
Mesmo deixando de existir, eu sou uma lembrança
E sendo lembrança, serei saudade
Sendo saudade, eu já voei e trilhei o melhor caminho
E ao invés de lágrimas, fiz-me sorriso...
domingo, 18 de abril de 2010
À amiga Sandra Alves Feliz Aniversário
De repente estava ali
Fazendo parte da minha vida
Como são os amigos, sorrateiros, envolventes
Furtam, com a permissão de deus, a onipresença
Pois sempre aparecem quando precisamos
Numa precisão do momento exato
Sem parecer não ter saído do lado
E ao mesmo tempo, sem nos sufocar
Pois nos ensinam o que é liberdade
Ensinam o valor do mais verdadeiro amor
E pela amizade nos faz parentes
Parceiros,
Assim, a caminhada, fica mais agradável, mesmo em meio a estrada deserta
Quando a conheci, de repente me dei conta que éramos amigas
Via outras coisas
Pois você me ajudava a vê-las
É das qualidades que me lembro
É com saudade que me lembro.
Por isso, foi só numa fala sua que percebi:
“Gosto mais da minha mão direita do que da esquerda”
E aí me dei conta que nunca tinha notado
A diferença entre suas mãos
Por que os amigos, assim como os apaixonados,
Talvez porque amizade seja um tipo de paixão
Vê outras coisas
Via nossas conversas
Juntando as moedas para ir ao cinema
Divisão de marmitas
Confissões, confidências
Aquelas que ainda hoje fazem você tão presente em minha vida,
Minha amiga.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
À Amada
.
.
.
Tinha que ter esse nome
Um n a mais,
Nasalando,
Ninando,
Mimando.
A Substância do que és.
Podia se chamar também Estela, estrela
Luz irradiada do passado
Visivelmente presentificada
Não, não é uma mulher comum
Mas podia se chamar Maria
Exemplo daquelas tantas marias citadas
Que lutaram, que foram humilhadas
Que persistiram
Sim, talvez exista um nome sinônimo de teimosa,
Transgressora, rebelde,
Aos olhos dos olhos
Pois aos olhos de si mesma
Amada
Nome adjetivo
Verbo no gerúndio
Fe- minina.
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Tinha que ter esse nome
Um n a mais,
Nasalando,
Ninando,
Mimando.
A Substância do que és.
Podia se chamar também Estela, estrela
Luz irradiada do passado
Visivelmente presentificada
Não, não é uma mulher comum
Mas podia se chamar Maria
Exemplo daquelas tantas marias citadas
Que lutaram, que foram humilhadas
Que persistiram
Sim, talvez exista um nome sinônimo de teimosa,
Transgressora, rebelde,
Aos olhos dos olhos
Pois aos olhos de si mesma
Amada
Nome adjetivo
Verbo no gerúndio
Fe- minina.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
FÁBULA REDUZIDA
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Um olha e vê a lagarta
Outro olha e vê a lagarta
Um outro olha e já vê a borboleta.
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Um olha e vê a lagarta
Outro olha e vê a lagarta
Um outro olha e já vê a borboleta.
quarta-feira, 24 de março de 2010
INFÂNCIA EM CONTOS AMAZÔNICOS
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.
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Provavelmente, (para os outros), o fato mais poético de minha vida
Seja ter me criado na rua Contos Amazônicos
Subúrbio, periferia de São Paulo.
Mas não é assim que defino minha rua.
Rua de fazer e viver poesias
Rua de brincar de corda
Emprestando minha mãe
Que tinha o dom de transformar coisas em brinquedos
...
Eu crescia...
Brincava de vivo ou morto
Sem preocupação com a violência
(esta não existia)
Subia em árvores
Sonhava-as edifícios
Nunca me preocupei em ser chamada maria moleque
Ser criança é ser sobrecomum
Não, não sinto uma saudade nostálgica da infância
Vivia ...vivi-a
E as vezes ainda encontro comigo
Ainda moro nos contos amazônicos
(17/04/02)
Poesia exposta no evento MULHERES EM POESIA
(17/04/02)
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Provavelmente, (para os outros), o fato mais poético de minha vida
Seja ter me criado na rua Contos Amazônicos
Subúrbio, periferia de São Paulo.
Mas não é assim que defino minha rua.
Rua de fazer e viver poesias
Rua de brincar de corda
Emprestando minha mãe
Que tinha o dom de transformar coisas em brinquedos
...
Eu crescia...
Brincava de vivo ou morto
Sem preocupação com a violência
(esta não existia)
Subia em árvores
Sonhava-as edifícios
Nunca me preocupei em ser chamada maria moleque
Ser criança é ser sobrecomum
Não, não sinto uma saudade nostálgica da infância
Vivia ...vivi-a
E as vezes ainda encontro comigo
Ainda moro nos contos amazônicos
(17/04/02)
Poesia exposta no evento MULHERES EM POESIA
(17/04/02)
domingo, 21 de março de 2010
E QUANDO TUDO PARECE DAR ERRADO?
Entre um mau dia e um boa-noite, uma crônica
Numa dessas noites, quando começava adormecer, o telefone tocou. Atendi-o em estado de sonambulismo e, sem que houvesse tempo para eu me pronunciar, ouvi o seguinte desabafo:
“Há dias em que acordamos com o chamado ‘pé esquerdo’. Para começar, a noite parece ter passado num piscar de olhos; ou mellhor, o fechar e o abrir de olhos parecem tão curtos que não são suficientes para o descanso... O sol não brilha, o que reforça ainda a aparência de madrugada.. As sandálias dão a impressão de terem caminhado sozinhas, os pés não as encontram, mas encontram a caneladas, os móveis espalhados pela casa.
Abre-se a despensa e descobre-se que o café acabou. O café instantâneo, guardado exatamente para esses momentos, está vencido. Só resta tomar um chá o que ajudará a acalmar... Enquanto a água ferve, um banho frio para despertar de vez, não por opção, mas por vontade do chuveiro que resolve queimar.
Na saída, desatento, pisada no cocô do cachorro. Voltando para trocar o sapato já se acumularam 5 minutos de atraso que ocasionarão 20 ou mais. Bem à porta, um caminhão de entulho resolve estacionar: mais alguns minutos até encontrar o motorista para tirar o caminhão e, finalmente, se poder sair com o carro.
Sincronicamente todos os semáforos amarelam exatamente na vez do carro passar e, para não fechar o cruzamente, se é educadamente levado a esperar até que aqueles demorados segundos se findem. Carros quebrados colaboram ainda mais para que o atraso aumente.
Com quase meia hora de atraso chega-se ao serviço, gastam-se ainda mais uns minutos para conseguir estacionar... Ao pegar as coisas do carro, a descoberta de que os disquetes com o material que iria trabalhar não foram levados, vários documentos que já estavam prontos deverão ser refeitos.
Hora do almoço, uma fila interminável no restaurante; na saída, uma chuva inesperada, típica de verão. Resultado: roupa molhada, futuro resfriado, além de ficar preso no elevador devido a queda de energia.Tudo bem que o enclausuramento é de apenas 2 minutos, mas para um claustrofóbico isso é uma eternidade!
A tarde parece mais normalizada até que se percebe que os cartões de crédito não foram pagos, o que ocasionará multas e juros. Após vários suspiros enraivedecidos, a aparente calmaria: o dia de trabalho está terminado.
Na volta para casa acontece o mesmo ritual: trânsito engarrafado, rádio do carro resolve não funcionar. Para-se num posto de gasolina para abastecer, não aceitam cheque e os cartões de débito não funcionam. Só resta deixar o carro ali e ir até um mercado que tem caixa eletrônico. Imagine a cena: uma poça, um carro passa e de novo se é molhado. Fila quilométrica no caixa eletrônico: na sua vez falta dinheiro. A única alternativa é voltar ao posto e negociar.
A odisséia continua: trânsito, sinal vermelho à frente. Finalmente chega-se em casa e o seu fiel amigo além de sorrir latindo, resolve forçá-lo a um cooper: sai desenfreado rua afora. Muito tempo depois, finalmente se consegue adentrar o lar-doce-lar, é então que se lembra que embora tenha passado próximo ao mercado, esqueceu de comprar o café e ao ir tomar um relaxante banho, lembra que também não comprou o chuveiro. Aterrozido com a idéia de sair e do que pode ainda lhe acontecer nesse dia, resolve tomar um banho frio mesmo e dormir. Antes dá uma ligadinha para uma amiga para ouvir um boa-noite .
--E você Maria, tudo bem, teve um bom-dia?"
Respondi que lamentava, mas ele tinha discado para um outro número. Ele,com um suspiro entre o aliviado e decepcionado, pediu-me desculpas e desejou uma boa noite. Eu, sonolenta, enquanto abaixava o telefone, ouvi ainda um obrigado por eu tê-lo ouvido e não desligado o telefone. No outro dia acordei com uma vaga lembrança dessa história. Pode até ter sido um sonho, pode até não ter sido um bom-dia, mas lendo assim, até que é uma boa crônica, não?
texto Publicado no JORNAL OPÇÂO DE GUARULHOS, 2003
sexta-feira, 19 de março de 2010
Narcisa
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Mãe,
que pena que esqueceste os enes do meu nome
Assim, mais que hiperativa,
Eu seria assim imperativa:
INVENTE.
Poesia divulgada no evento Mulheres em poesia, CEU Navegantes. 2005
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Mãe,
que pena que esqueceste os enes do meu nome
Assim, mais que hiperativa,
Eu seria assim imperativa:
INVENTE.
Poesia divulgada no evento Mulheres em poesia, CEU Navegantes. 2005
quarta-feira, 17 de março de 2010
Exposição
Desde meus 10 anos, lá na quinta série, escrevo. Aquelas poesias e contos que se mostra aos professores, aos amigos, aos amores... Algumas, só a caneta e as gavetas sabem... ou em tempos modernos só os arquivos sabem. Resolvi divulgar aqui algumas produções que já tive a coragem de expor à leitura...
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