quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A agudeza da crônica






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"Esta semana conversando sobre o papel do cronista com minha amiga IVETE IRENE DOS SANTOS, colunista neste espaço, ficamos divagando sobre o porquê de escrever crônicas, e concluímos o seguinte: “escrevemos porque simplesmente queremos traduzir em palavras nossas divagações a cerca da vida”. Por isso transcrevo aqui outras reflexões nossas: Escrever trata-se de um ato de desprendimento e ao mesmo tempo de altruísmo, sem excluir o possível egocentrismo e presunção que o leitor tenha lido em “queremos”. Explico com uma indagação: E se pensarmos que ninguém vai ler? Bom, o primeiro leitor já somos nós mesmas. O ato de escrever trata-se de realização pessoal e de deleite para nós mesmos. Ter leitor não é almejar ser famoso no sentido midiático do termo, muito menos ser imortal, mas é imortalizar um pensamento, pelo menos prolongá-lo: o ápice é alcançar a empatia do leitor e não quer dizer que queremos que concorde conosco, mas que reflita conosco, -e como somos sortudas-, temos leitores, como já escrevemos antes, que mandam comentários e questões que nos fazem pensar e repensar... e então, mais que crônica ou artigo, fazemos ENSAIO sobre a vida... Mas isso já é outra história!"






 

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