TREINANDO A LÍNGUA!
Ainda sobre
letras e melodias
É comum quando questionados
quantas letras há no alfabeto,
respondermos 23. Mas com a reforma ortográfica, o "k", "y"
e "w" são considerados pertencentes ao nosso alfabeto, totalizando 26
letras. E por falar do termo “alfabeto”, esse nome é a junção do nome de duas
letras gregas "alfa" e "beta", correspondentes ao nosso
"a" e "b". Na verdade, temos influência de outras culturas,
mas a origem de nossa língua é a latina, como o espanhol, o italiano, o francês e o romeno, por isso é mais fácil aprendê-las
(e confundi-las) pela similaridade da origem.
Na década de 90 uma música fez muito
sucesso, nas versões em espanhol, Amores Extraños,de Laura Pausini;
em italiano, foi interpretada por Renato Russo, Strani Amori , e em português tornou-se Amores estranhos, interpretada por Jayne. Outra versão, a
interpretada por Andressa, foi trilha sonora da novela Anjo de mim. A existência de várias versões remete a outra
discussão: não há tradução perfeita, há adaptações culturais, sobretudo em
música para manter o ritmo e mesmo a expressividade do sentimento. Mas voltemos
a tratar de alfabeto, de letras e de fonemas, incitados pela música ABC do sertão:" Lá no meu sertão pros caboclo lê/Têm que
aprender outro ABC (...)/Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"/A,
bê, cê, dê,/ Fê, guê, lê, mê,/ Nê, pê, quê, rê, /Tê, vê e Zê".
Letra é diferente de fonema e nome da letra é diferente do
nome do fonema. Todo fonema consoante é lido como "ê" (som aberto). É
aos fonemas que Luiz Gonzaga, rei do baião,poeticamente se refere.
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